Caso Isabella - a absurda exposição da família

Discussão em 'Arquivos antigos' iniciado por IRON LAW, 07 de Abril de 2008.

  1. IRON LAW

    IRON LAW Membro Pleno

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    Determinados acontecimentos me causam espanto. Mas o meu maior espanto é ver que, diante desses eventos, a maioria das pessoas não fica tão estupefata quanto eu. Eu venho sentindo um grande incômodo a cada reportagem que vejo na TV sobre o caso da menina Isabella. Como o Estado permite que a intimidade de uma família seja tão devassada desta forma impunemente? Que direito tem a imprensa de divulgar fotos pessoais, o nome dos suspeitos e de seus familiares, entrevistar vizinhos, ex-namoradas, ex-professores e ex-colegas de turma do pai da menina? Isso é uma verdadeira invasão de privacidade, que transcende o direito da sociedade à informação e avança sobre o direito à intimidade dos cidadãos envolvidos na tragédia. E este mesmo Estado, que se furta a oferecer mecanismos para salvaguardar a imagem e a paz da família da menina, encarcera o pai, uma das maiores vítimas do ocorrido. Desta forma, ele, não bastando ter que amargar a perda da filha, precisa ainda suportar uma exposição diuturna de sua vida em rede nacional, além de ter sua liberdade absurdamente retirada pelo Estado. E todos parecem já tê-lo julgado. Quantas pessoas se propuseram a lhe oferecer flores e carinho na porta da delegacia, assim como vêm fazendo com a mãe da menina na porta de sua residência? Que eu saiba, ninguém...

    Parece que esses casos provoca uma histeria de emburrecimento coletivo. Que razão teria um juiz para decretar a prisão daquele pai? Que lógica tem isso? O Estado deveria, na verdade, lhe prestar apoio.

    É mais fácil imaginar que o próprio pai matou a filha do que supor que um estranho entrou no apartamento por algum motivo? Não seria mais crível imaginar que o suposto invasor teria se surpreendido com a presença de Isabella no imóvel e, no intuito de eliminar a testemunha, tentado matá-la? Quem sabe a própria menina cortou a rede da janela do quarto dos irmãos em uma tentativa desesperada de fuga, terminando por cair do prédio... Para mim, tudo isso é mais verossímil do que tentar imputar a culpa ao pai da criança.

    Quanto à imprensa, não seria o caso de se criar uma lei que impedisse a divulgação de qualquer dado ou especulação sobre os suspeitos antes que o caso fosse elucidado? Lembram da desgraça que se abateu sobre a vida dos donos daquela escola de Brasília, injustamente acusados de abuso sexual contra os alunos? A sociedade, no caso da Isabella, já não estaria suficientemente informada se os jornais dissessem apenas que uma menina caiu de um prédio em SP e que a polícia está investigando o caso? A meu ver, qualquer notícia que ultrapasse esse limite é uma forma sensacionalista das empresas de comunicação ganharem muito dinheiro. Depois que ficar provada a inocência do pai, quem vai lhe restituir sua intimidade violada e sua honra maculada? Os magnatas das comunicações? Claro que não, pois estes se apressarão em alegar, hipocritamente e sem o menor constrangimento, que estavam exercendo a liberdade de imprensa. E a lei ficará do lado deles, restando ao pai, assim como restou aos donos da escola de Brasília, colher os amargos frutos da inconseqüência e da ganância alheias.
  2. Rudolf

    Rudolf Membro Pleno

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    Concordo em parte com o colega acima.

    Qaunto a exposição da família está absolutamente correto.

    Porém, quanto a prisão do pai discordo. A investigação policial (apesar exposição excessiva e das investigações paralelas conduzidas pela imprensa) corre sob sigilo. Assim, é difícil para nós que não temos acesso aos autos, dizer se há os requisitos necessarios para a decretação da prisão. Acredito que sim, deve haver.

    A imprensa sempre se esconde atrás de sua liberdade para cometer todos os excessos possíveis quando algúém tenta coibir logo se acham injustiçados, que a ditadura está de volta e bla bla bla.

    Exemplo clássicco de sensacionalismo é o Datena... Mas o povo gosta disso. Gosta de ver um cara esbravejando baboseiras... Gosta de ver sangue, gosta de ver quando um ladrão é linchado, adora quando a família da vítima solta a classica: EU QUERO JUSTIÇA com os olhos lacrimejando.

    Por isso tenho certeza que nada vai mudar... Não há como se criar tal lei, pois logo vão pedir a sua inconstitucionalidade.

    P.S. o caso que o senhor citou da escola não foi em Brasília. Não sei se é o que me lembro de uma família japonesa, mas não foi aqui!!

    abraços
  3. Rudolf

    Rudolf Membro Pleno

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    mal terminei de escrever e...

    07/04/2008 - 15h34 - Atualizado em 07/04/2008 - 15h40

    Suspenso sigilo nas investigações do caso Isabella
    Informação foi confirmada pela assessoria do Tribunal de Justiça de SP.
    A partir de agora, andamento de inquérito policial poderá ser divulgado.
    http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,M...61-5605,00.html

    pelo menos agora saberemos se há ou não os requisitos para o pedido de prisão
  4. Historiador Carioca

    Historiador Carioca Membro Pleno

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    Concordo na íntegra com o colega IRON LAW e confesso que é revoltante como o caso é abordado pela imprensa !!!
  5. Mariana M. M

    Mariana M. M Em análise

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    Tudo bem que o amigo defenda a privacidade da família, mas afirmar que o pai é apenas uma vítima já acho precipitado.

    Todos nós temos sidos aprensentados diariamente a fatos sobre o assasinato da criança Isabella. Realmente se o pai não tiver nenhuma ligação com o assasinato de sua filha ele está sofrendo a maior das injustiças, mas sejamos sensatos, os depoimentos dados pelo pai e pela madastra da menina Isabella, o estado como o local do crime foi encontrado e toda a situação descrita faz com que tenhamos algumas dúvidas sobre a inoscência deste pai. Apesar da imprensa ser sensacionalista, na realidade o pai está apenas como suspeito. Qualquer pessoa que estivesse no mesmo local do crime, e diretamente ligado à pessoa assasinada, poderia ser um suspeito. Cabe a justiça fazer o que está fazendo, investigar, e tentar achar provas, para que assim possa ser feito um julgamento correto.

    Quanto à questão da invasão da impresa concordo integralmente com o colega. Muitos jornalistas colocam a sua verdade nas folhas dos jornais e programas de televisão, sem ter consciência que a opnião deles é formadora da opnião popular.

    Abraços, Mariana ( mari-mari-86@hotmail.com)
  6. IRON LAW

    IRON LAW Membro Pleno

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    Uma prova de que a imprensa é sensacionalista é o crime ocorrido no Espírito Santo, análogo ao que ocorreu em SP. Por que a imprensa não está dando nenhuma cobertura àquela morte, ocorrida pouco depois da de Isabella? A resposta é muito simples: o caso capixaba não reúne os mesmos ingredientes novelescos que o caso paulista. No ES, a família é pobre, o pai é bêbado, a mãe não consegue se expressar adequadamente, o prédio não tem varanda nem nome pomposo. Não há "magia"... Já no caso paulista, os pais são pessoas de classe média, de boa cultura, se expressam bem, possuem uma aparência agradável aos olhos dos espectadores, etc. Assim, tem muito mais graça, né? E a imprensa, com essa atitude hipócrita, tenta dar uma conotação de pseudo-emotividade ao caso paulista, fazendo entrevistas recheadas de perguntas piegas e ridículas aos familiares da menina - principalmente à mãe, eleita a mocinha do caso - com respostas-clichês dos envolvidos. A impressão que dá é que estamos diante de um roteiro de Janete Clair. Aí, pergunto: sendo o pai inocente, o que sua família pode fazer para obter reparação diante da exposição que está sofrendo da imprensa com a total complacência do Estado? Hoje, todos no Brasil, do Oiapoque ao Chuí, sabem quem é Alexandre Nardoni e conhecem seu rosto. Ingenuidade achar que a vida dele, mesmo reconhecendo-se sua inocência no futuro, será a mesma.
  7. Mariana M. M

    Mariana M. M Em análise

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    Como já disse, concordo com o senhor Irow Law quanto a absurda exposição da família, e quanto ao sensacionalismo feito pela impresa. Realmente a impresa quer publicar o que vende, o que é comercial. O caso da criança Isabella infelizmente tem chamado mais atenção do que outros homicídios, pois como o senhor mesmo ponderou, se trata de uma família de classe média, cultos, de boa aparência, e a princípio, pessoas acima de qualquer suspeita. Me pergunto quantas crianças não são assasinadas neste Brasil, talvez até de forma mais violenta e brutal e nós não temos nem conhecimento do acontecido.

    O que a justiça poderia fazer seria manter mais sigilo em relação ás investigações. Acho que a imprensa tem um papel importante, pois quando notíciados por esta, a populção passa a cobrar mais resultados da justiça e não aceitar impunidade. Porém como você disse, os fatos são exagerados, fantasiados e recriados pela empresa, pois muitas vezes, o fato cru, como realmente é, não seria tão rentável.


    Abraços Mariana ( mari-mari-86@hotmail.com)
  8. IRON LAW

    IRON LAW Membro Pleno

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    Quando eu defendo um certo controle legal da imprensa, em geral sou mal interpretado. Logo surgem invocações inflamadas sobre os tempos da ditadura. Mas esse é um argumento "espertinho" dos jornalistas, pois uma coisa nada tem a ver com a outra. O problema da repressão militar era querer coibir informações de cunho ideológico, proibindo que pensamentos contrários ao regime vigente fossem disseminados. Isso realmente não pode ser permitido nunca mais. Contudo, o que eu costumo defender não tem nenhuma relação com isso. Eu defendo, sim, que a imprensa deva ser reprimida quando extrapola sua função de prestar informações e passa a uma abordagem mercantilista e oportunista dos fatos, mesmo tendo a consciência de que pode estar destruindo vidas. Nesses casos, a Lei de Imprensa - que já prevê punições em casos de calúnia, injúria e difamação - deveria prever uma responsabilização civil dos órgão de imprensa que noticiam de uma forma irresponsável e desnecessária, prejudicando os noticiados.

    Da mesma forma que o direito de ir e vir encontra limites - não podendo uma pessoa, por exemplo, invocar tal direito para entrar na casa de outra sem ser convidada - a liberdade de imprensa também deveria ter um limite semelhante, não podendo um repórter invocar tal direito para invadir a privacidade alheia sem necessidade. Se a lei fizesse uma previsão de indenização para esses casos, eu garanto que os meios de comunicação pensariam três vezes antes de fazerem o que bem entendem com a vida das pessoas.

    Por outro lado, o Estado, assim como faz nas Varas de Família, deveria impor um segredo de justiça em todos os casos criminais em que a culpa do acusado não tivesse sido ainda provada. Em muitos casos, ter o nome divulgado como suspeito de um crime é tão danoso para a credibilidade pessoal quanto ser condenado. Se o acusado é advogado, ele pode perder clientes, mesmo sendo inocente. Se é dono de escola, como no caso que citei em outra mensagem, pode vir a perder o negócio. Se é dono de empresa, pode vir a falir. Se é político, pode perder votos. Se é artista, pode ficar mal visto e ter sua carreira arruinada. E por aí vai...
  9. Mariana M. M

    Mariana M. M Em análise

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    Concordo em gênero, número e grau com a última mensagem do senhor Iron. A impresa deveria ser mais responsabilizada pelo conteúdo que exibe.

    Abraços Mariana (mari-mari-86@hotmail.com)
  10. IRON LAW

    IRON LAW Membro Pleno

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    Hoje escutei algo absurdo de um repórter famoso, que concedeu entrevista em um programa matutino da Rede Globo. Ele reconheceu que, mesmo sendo declarados inocentes, os acusados já estão com suas imagens destruídas para o resto da vida. E isso foi dito por um jornalista...
  11. ClairêC

    ClairêC Gaúcha tchê

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    Realmente foram esquecidas todos as outras tragédias que ocorrem todos os dias. Mas isso acontece justamento porque damos audiência a esse circo.
    Quanto a condição social do casal, digo amigos, que é revoltante sim, por serem bem educados, ter frequentado bons colégios, inclusive ser o pai formado em Direito, se não me engano, isso difere sim de uma família que vive na degradação e na miséria. O que vem causando a repulsa em todos, mesmo assim acredito que a história já está passando dos limites. Paremos de dar audíência!!

    Abraço a todos
  12. odranoells

    odranoells Membro Pleno

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    Olá nobres participantes, não estou neste tópico para defender ou acusar ninguém, mas para relatar um procedimento em virtude de uma entrevista de um dos advogados de defesa, "não afastamos a hipótese de uma terceira pessoa no local”. Em se tratando da defesa que tem como principal elemento a existência da presença de um terceiro elemento, faço a seguinte argüição: não deveria o nobre advogado apresentar com mais convicção sua tese?

    Se o mesmo tem toda certeza do não envolvimento de seus clientes, no sinistro ocorrido, não deveria trocar “hipótese” por “certeza”?


    At.: Leonardo Lima
  13. Fernando Zimmermann

    Fernando Zimmermann Administrador

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    Saudações Leonardo Lima,

    Sem dúvidas que o advogado é contratado para defender um lado, para ser parcial.

    Mas o advogado não é obrigado a pedir a absolvição de seu cliente. Ele pode, por exemplo, quando se trata de um notório criminoso, lutar apenas pela diminuição da pena.

    Diz-se que a advocacia é a arte de pedir o razoável. Assim, às vezes é mais útil ao cliente que o advogado seja cauteloso nas palavras a ser categórico em uma mentira.

    Abraços,
  14. IRON LAW

    IRON LAW Membro Pleno

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    Leonardo,
    o caso ainda não está em fase de ser defendido, já que o inquérito policial é sigiloso (pelo menos, deveria ser) e não admite contraditório. Quando e se a ação penal for instaurada, caberá aos advogados promoverem a defesa do casal. Por enquanto, como dito, tudo não passa de um circo.
  15. Rudolf

    Rudolf Membro Pleno

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    texto de jornalista sensato:

    Segunda, 28 de abril de 2008, 07h53 Atualizada às 22h07 Caso Isabella: êxito comercial explica espetáculo Carlos Drummond
    De Campinas (SP)


    Aqueles que criticam a transformação, pela mídia, da cobertura da morte da menina Isabella Nardoni em um espetáculo, geralmente se lembram dos erros graves dos meios de comunicação nos casos da Escola Base e do Bar Bodega, entre outros, e concluem que a mídia não aprende. A verdade é outra: a mídia não quer aprender. Isso exigiria tornar cuidadosa, justa e não sensacionalista a cobertura, o que subverteria a lógica dos seus interesses comerciais.

    Alega-se que não há como a mídia resistir à força do mercado, que seria neutro e abstrato, já que constituído por uma massa de consumidores capazes de ditar à mídia o que esta deve produzir. Não é bem isso. Em um universo de informação dominado, no Brasil e no mundo, por monopólios e oligopólios de mídia, a concorrência é muito restrita. O resultado é que as alternativas de informação disponíveis para o público são cada vez mais limitadas.

    Na prática, o mercado é muito menos o resultado do poder do consumidor de informações do que do poder das empresas de mídia. Estas, assim como as dos demais setores econômicos, têm como objetivo central a busca do lucro. O aumento da penetração da mídia com a cobertura da tragédia, divulgado nas últimas semanas, trouxe ampliação de faturamento. Essa é a principal explicação para o rumo que a cobertura tomou.

    Essa cobertura visa manter, pelo maior tempo possível, o máximo de carga emocional nos veículos de comunicação, porque isso significa manter o público cativo e prolongar a safra de maior faturamento. Essa estratégia é a explicação para o atropelamento da presunção da inocência das pessoas supostamente envolvidas na morte da menina e das normas básicas de checamento de informações, entre outras.

    Diante da pressão avassaladora da mídia e de um público mantido incapaz de lhe fazer a crítica - já que depende desses próprios meios para criticá-los -, outras instituições se rendem. O desrespeito do segredo de justiça, o comprometimento de provas, a inércia do Estado em situações de flagrante ameaça a integridade de suspeitos e de não suspeitos compõem um quadro de violação de regras da sociedade democrática.

    Tudo leva a crer que, enquanto o faturamento continuar elevado, a mídia prosseguirá produzindo julgamento prévio e sensacionalismo em vez de informar com base em critérios jornalísticos e com respeito à Justiça e à democracia. O espetáculo é a base de um êxito comercial que não se quer interromper.

    Essa é a regra geral, confirmada pela exceção honrosa dos veículos críticos e dos profissionais sérios que não compactuam com as mazelas da cobertura que humilha o interesse público e serve de modo exclusivo e desmesurado ao interesse privado.


    Carlos Drummond é jornalista. Coordena o Curso de Jornalismo da Facamp.

    Fale com Carlos Drummond: carlos_drummond@terra.com.br


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  16. Rudolf

    Rudolf Membro Pleno

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