Crime Seria Profissão?

SER CRIMINOSO É PROFISSÃO


Você sabia que já está em vigor a portaria de Nº 333, DE 1º/01/2010 ?
Essa referida portaria assegura o aumento do salário dos presidiários. Isso mesmo, presidiários ganham salário!
O chamado "AUXÍLIO RECLUSÃO" , garante aos presidiários um salário no valor de R$810,18 mensais. E em caso de morte, a família deles continua a receber o salário, "PENSÃO POR MORTE".

Desse jeito, está na hora de ter faculdade para bandidagem, afinal está evidente que há incentivos para ser marginal! Como o Governo alega não poder aumentar o salário mínimo para meros R$600,00 ? Como pode haver trabalhadores dígnos que recebem agora R$545,00 para se sustentarem, bem como suas famílias?

Como se fosse pouco o salário mensionado, A PARTIR DE 1º/1/2010,TODO PRESIDIÁRIO COM FILHOS, TEM DIREITO A UMA BOLSA NO VALOR DE: R$798,30 POR CADA FILHO.

Aos que duvidam de minhas alegações, ou aos que querem ver as fontes de tal revolta, basta irem ao site da previdência Social: http://www.previdenciasocial.gov.br basta dá uma olhada no tópico "auxílio reclusão".


Sabe o que é engraçado? Me pergunto em que Direito, com que argumentos, se basearam os criadores desta Lei e os que votaram para sua aprovação?!
Já não basta políticos (assaltantes bem vestidos e que usam cuecas, meias e outra infinidade de locais estratégicos para seus crimes) ganharem o salário absurdo de R$ 400.500 anuais? Ainda temos que aturar essa dos marginais comuns!

E imaginem os policiais, que se desgastam para prende-los, saberem que estão "prestando um favor a tais marginais".
Um soldado ganha em torno de R$1.200,00 , independente do número de filhos!

Que país é esse? Renato Russo nunca me pareceu tão correto!

Caros amigos, peço desculpas, mas minha insatisfação é tamanha que precisei postar aqui como manifesto e como pedido de ajuda, gostaria de saber Vossas opiniões.

Obrigada!

"O auxílio-reclusão é um benefício devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, durante o período em que estiver preso sob regime fechado ou semi-aberto."


Logo, não é o preso que recebe, como dá a entender o texto postado. São seus dependentes.

E não é qualquer preso que faz jus ao benefício. O texto é claro, aos "dependentes do SEGURADO".

Ou seja, se você perder alguns segundos para entender o que está lendo, verá que é pago ao segurado, àquele que contribui com a previdência.

Apenas para deixar mais claro, um dos requisitos:

"- o segurado que tiver sido preso não poderá estar recebendo salário da empresa na qual trabalhava, nem estar em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço;"

Assim, preserva-se aqueles que indiretamente foram prejudicados pela prisão do violador da lei: mulher e seus filhos.

A lbuquerque, também me revolto com algumas situações que envolvem regalias a certas pessoas.

Mas no caso em questão, o que a Previdência visa não é a "profissão" do sujeito, mas sim os critérios de contribuições previdenciárias, o tempo mínimo de carência etc... Se o preso é contribuinte da Previdência certamente vai receber (sua família, nesse caso) os benefícios a que tem direito.

Na minha modesta opinião, qualquer um de nós está sujeito a qualquer dia cometer um deslize. Mas seria justo nossos filhos e família sofrerem por nossos atos???? Se eu pago minhas contribuições previdenciárias religiosamente e algum dia fosse preso é claro que não gostaria que meus filhos ficassem desamparados, já que não são responsáveis por um erro meu.

É nesse sentido que existe essa lei, que visa, acima de tudo, amparar os filhos dos reclusos - que não tem nada a ver com o que o pai fez de errado.

Para mim, o que deveria ocorrer seria o retorno do dinheiro empregado nesses benefícios aos cofres públicos. E a forma ideal seria fazendo com que o próprio detento trabalhasse para isso.

Me revolta muito mais as aposentaorias milionárias recebidas por alguns "sortudos" e que contrasta com a miséria recebida pela maioria daqueles que trabalharam duro a vida inteira.

Abraços

Obrigada pela atenção!

Maran, na verdade eu li e compreendi, mesmo assim considero um absurdo! Desculpe qualquer ofensa.
Beto, eu entendo sua opinião também, tem fundamentos.

Em todo caso, deixo claro que, me é revoltoso ser filha de um policial e saber que criminossos são tão bem "assegurados", independente de se os familiares são quem recebem, não acho justo!
As autoridades se preocupam com a família dos que cometem delitos, mas não dão tamanho apoio a família dos homens justos, dignos! Eis aí minha revolta! Temporário ou não, o fato é que os homens de bem, em sua liberdade nem sempre tem salários dígnos a seus esforços!

Eu acho "lindo" uma país desse. Da 1 passo pra frente e 3 para trás.

Desde meu início da faculdade eu "descobri" o auxilio-reclusão e percebi tal absudo. A família receber por cara ficar preso... Sei que depende do cara ser segurado e tal, mas pensem um pouquinho...

O sujeito comete um crime - atividade considerada ilícita - que é motivo de repulsa da sociedade.

O indivíduo vai pra cadeia e recebe um tratamento que por mais que seja degradante, custa-nos (à sociedade) um valor muito alto.

pagamos: água, luz, utensílios, contigente de servidores e "local adequado" para abrigo.

Não bastasse isso tudo, ainda pode receber um auxílio (indiretamente) por ter feito o que nós pessoas comuns não fazemos e considerando errado.

exemplo.
Minha universidade custa 979/mês.
Como estagiário recebo um valor próximo de 600 reais, que não paga meu curso. Tenho que ir, voltar e comer nesse itinerário, todo santo dia.

O "sm" sobe e todas as coisas ficam mais caras.
Qual é a lógica de se ter vontade de trabalhar hoje em dia?
Qual a vantagem de eu querer produzir, querer me esforçar, se quem faz tudo errado ganha mais que eu?

Estou falando não como estudante de direito, mas uma pessoa que também se indiguina com a situação do país.

É gente cometendo crimes a todo instante e a impunidade aumentando.

Daqui a pouco vai se dizer que o crime compensa.

Ótima colocação Gustavo!

Também sou universitária, sei perfeitamente o que você passa, é inegavelmente um absurdo tal situação!

Me causa total idguinação essa situação!

http://www.youtube.com/watch?v=B11vmZcU7kA

Interessante o tema abordado, bom na minha opnião a família do individuo preso deve relamente ser amparada pela lei, pois não foram os mesmos a cometer algum delito e portanto seria algo injusto deixa-los passar por dificuldades financeiras.. mas dai vem alguns poréns aqui resaltados que trazem essa indignação, primeiro quanto ao valor de R$ 862,11 sendo que temos atualmente um salário mínimo de R$ 545,00 bem inferior a tal benefício, eu concidero como algo impraticável, se tornando quase que um "bom negócio"estar preso!

O que me parece coerente nisso tudo seria a exigência de alguns requisitos os quais comprovam o mesmo ser trabalhador ( contribuinte ) e não estar sendo beneficiado por nenhum outro tipo de auxílio, o que realmente faria sua família pagar injustamente pelo seu erro. Sendo um beneficio concedido exclusivamente aos seus dependentes e não diretamente ao mesmo.

Porém o que me preocupa realmente seria a má compreenção desse assunto, se tornando quase que uma propaganda em mãos erradas.. veja bem que temos um alto índice de desempregados no país e muitos veem no crime uma fonte de renda, portanto oferecer um benefício superior ao salário mínimo vigente seria quase uma oferta de trabalho, podendo ser visto por muitos como: "trabalho está difícil, o crime não compensa, mas a cadeia remunera-se bem!"

Outro ponto do qual me preocupa seria que a não existência de tal benefício mantem as redeas de quem realmente é responsável, e pensa na família em primeiro lugar antes de cometer algum delito que possa mante-lo preso, tal concessão de um benefício à sua família pode ser visto também como uma "segurança" caso venha a ser preso o governo cuida melhor da minha família do que eu em liberdade recebendo meu salário inferior ao tal auxílo. Assim sendo o que antes pesava a conciência antes de praticar algo errado, se torna uma segurança com a qual não preciso mais me preocupar.

Situação delicada essa..

A propósito, saiu hoje:

Por Jailton Carvalho, no Globo Online:

O governo federal deverá pagar este ano cerca de R$ 210 milhões para parentes de presos contemplados com o auxílio-reclusão. O benefício é uma ajuda de custo a quase 30 mil dependentes de presos de baixa renda que contribuíam para a Previdência Social, antes de cometer o crime. O valor médio é de R$ 594,28, acima do salário mínimo de R$ 545 aprovado esta semana pelo Congresso. A bolsa é paga há 50 anos pela Previdência Social, mas causa polêmica. Nesta semana, o assunto começará a ser discutido na Câmara dos Deputados. O deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) apresentará projeto que proíbe a concessão do benefício para presos condenados por crimes hediondos como estupro e homicídio.

Para Francischini, delegado licenciado da Polícia Federal, não faz sentido o governo premiar a família de um criminoso com uma ajuda financeira e deixar familiares da vítima sem qualquer proteção. O deputado entende que pessoas que cometeram crimes graves devem sustentar dependentes com trabalho em presídios. “É um absurdo: a família da vítima não tem benefício, enquanto a família do cara que mata tem. Dar auxílio-reclusão para quem comete estupro é inaceitável”, disse Francischini.

A idéia de exigir trabalho de presos é antiga, mas desta vez o deputado acredita que poderá ser levada adiante. Com a criação nos presídios de parcerias público-privadas (PPPs), Francischini entende que pode viabilizar a proposta. A partir de um acordo com os governos estaduais, empresas ofereceriam trabalho aos presos. Com a renda obtida com esforço físico próprio, o detento teria condições de ajudar financeiramente a família. A restrição só teria validade, porém, nos presídios onde os presos possam trabalhar e receber alguma recompensa.

O auxílio-reclusão foi criado há 50 anos pelo extinto Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos e, depois de incluído na Lei Orgânica da Previdência Social, foi ratificado pela Constituição de 1988. O benefício é pago a dependentes de presos de áreas urbanas que, antes da detenção, contribuíam com a Previdência Social e que tinham renda de no máximo R$ 862,11. O benefício é pago também a presos egressos da zona rural, mesmo que não tenham contribuído com a Previdência.

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Minha nobre colega
Este é um País que na medida do possivil tenta respeitar direito, felizmente o Previdenciário não vincula a conduta, mas ao direito adquirido, a questão é simples é segurado, teve problema, acidente, doênça, foi preso tem direito ao benefício,
Lamentavelmente estamos em um País onde as pessoas ainda não tem o hábito de recolher para Previdência Social, fator que restringe o número de beneficiário, lembre-se que uma vez preso, condenado, poem termo ao contrato de trabalho.
provavelmente os enfurecidos em ver a previdência garantir o direito do trabalhador, vai levar os criminosos, aqueles que não tem emprego, por esta razão não são filiado ao regime da previdência social, a filiar-se e neste particular para que o cidadão filie ao regime da previdência social, ele poderá recolher como autônomo 20% referente a qualquer valor até o teto instituido pela previdência ou 11% até dois salários mínimos ou se preferir criar uma MEI, tornar-se microempreendedor

Finalizando, minha nobre, não fique enfurecida, ainda bem que a previdência esta reconhecendo o direito do segurado, o nosso apelo deve ser no sentido da Previdência melhorar ainda mais o atendimento ao público, por exemplo : Tenho uma cliente que foi acometida de acidente, a empresa pagou os 15 primeiros dias, ela em coma induzido, primeiro em coma induzido, segundo na convalecência, não teve como encaminhar o pedido do auxilio acidente do trabalho, só 3 meses depois é que fez isso, resultado, a previdência reconheceu o acidente, mas não quer pagar o tempo anterior, eles estão considerando como início do acidente a data do pedido.
isso sim é um problema.
reconhecer o benefício e pagar a que tem direito, é obrigação da previdência.

com grande satisfação.

giovah galvao

Como a proposta é de um ex delegado, ainda mais sendo do PSDB, parece ser mais uma questão de foro íntimo do que de JUSTIÇA SOCIAL, subtrair direito é um gravame a Constituição.
Quanto a questão dos trabalho nos presídios, o nobre deputado, sabe melhor que nós todos que no Brasil, o que se chamam de presidio são casas de confinamento, é preciso duas coisas, na minha modesta opinião, primeiro encontrar por via de intepretação da proibição constitucional uma que permita instituir a PENA DE MORTE, segundo trasnformar em "Casa de detenção" o que hoje estamos chamando de presídio, e que na verdade são casas de confinamento.
É preciso combater a corrupção no sistema carcerário, pois há necessidade de instituir o princípio da isonomia, e acabar com as regalias de quem pode pagar, e mais criar norma que uma vez cumprida a pena, o apenado tenha direito a uma identidade nova, ou seja, a memória da pena seja uma questão de segredo de justiça, e que municípios, estados e União, tenha legislação e programa de intrudução de ex apenado na sociedade, primeiro garantindo-lhe um trabalho provisório que lhe permitesse sustentar sua família dignamente, segundo treinamento profissional para que fosse reintroduzido no seio da sociedade privada.
o que existe hoje em matéria de ressocialização é pura "lorota", o Estado quer a iniativa privada assuma o ex apenado com todas as mazelas existente nele, inclusive as decorrentes do tempo de prisão.
O que existe intitulado de trabalho nos presídios são iniciativas improvisadas que até hoje não resultou em benefício para a sociedade.
É preciso que o Estado tenha um programa efetivo neste sentido, sem improvisação e que seja direito do apenado.
a defesa a pena de morte, é justa não como fim em si mesmo, mas como meio.
A pena não visa apenas ressocializar o criminoso, mas visa puni-lo, assim sendo, a teoria do emprego é muito relativa e só é válida para presos que nunca conseguiram como produto de crime statos de rico, portar colar de ouro, vestir roupa de marca, curtir fim de semana em Buzios, em fim, aquele que tem no crime uma forma de viver com status de rico, jamais este sistema terá condição de apresentar-lhe uma proposta condizente, dificilmente não retornará ao crime, quando aos que estão do crime por não ter outro meio de sobreviver, este sim, provavelmente um bom programa do Estado fará retornar-lo a sociedade.
Outra questão, muita vezes o crime praticado é irreparável, a exemplo do rapaz, estudante de medicina, filho de familia abastarda, que entre num cinema e fuzila meia dúzias de pessoas. a pergunta é recuperar-lo do que, que tipo de tratamento do estado pode dar a este jovem sem ferir a família das vítimas.
É preciso pensar na pena de morte como alternativa a justiça, a capacidade do estado criar um programa vitorioso de inclusção social.

muito obrigado pela oportunidade de poder abordar este tema.

Giovah Galvão.

Caro Galvão

Obrigada por sua atenção e opinião, a pena d morte é um caso a se pensar realmente!
Entendo o sistema de contribuição, mas não posso admitir que eles recebam mais que muitos aposentados por exemplo, alguém que trabalhou a vida toda e ao fim recebe meros R$545,00 ao mês, muitos nem se quer podem comprar os própios remédios. Isso para mim, é um completo absurdo!

Grata!

Sendy Albuquerque.

Então vamos lá. vc contribui para a previdência? suponho que sim, pois deve ter um trabalho regular e é descontado em folha de pagamento.
vamos maginar que num acidente de transito com morte vc seja considerada culpada - veja todos nós estamos sujeitos a acidade de trânsito por interpretação errada das regras do CTB- e vc se vê obrigada a cumprir uns dois anos de detenção, mas vc tem filhos. e por causa disso seus filhos irão perecer????

veja num acidente de trânsito não temos criminosos, mas imprudentes e imperitos. mas são punidos pelos seus atos.

A previdência social ampara justamente aqueles que estão assegurados, é igual a seguro privado, se não estiver no sistema esqueça.
Nesse caso seus dependentes serão sim amparados pelo sistema previdênciário, é a aplicação do art. 1ª da Constituição federal.
Aliás o valor de 700tão não é por cada filho, mas um teto máximo para o conjunto de filhos que o detento tenha. o fato é que tal auxilio deveria ser nos parâmetros média da contribuição do detento, pois na forma que está, mesmo que o detento venha com a média de contribuição no teto, o sistema paga apenas o limite de R$798,00 o que uma perda de receita para a família do detento.


Querida, se vc tem alguma afinidade com o Direto penal, deve saber que a pena não deve passar da pessoa do réu, não é verdade? e que culpa tem os filhos por um erro dos pais?

Agora um argumento não jurídico mas filosófico.

o ideal seria que todo o detento desse direito a um salário para a família, com a obrigação de que as cranças estivessem matriculadas na escola , com acompanhamento de frequencia, com acompanhamento médico, odontológico e pscológico, a fim de que as crianças entendecem o mal que seus pais fizeram e assim se tornassem pessoas melhores que o delinquente.
é só ir a um presídio e conversar com qualquer bandido, a resposta será sempre a mesma, eles querem que seus filhos tenham um destino diferente que o deles. TODOS SEM EXCESSÃO!
imagine-se o parâmetro de vida que tem o filho de um detento, que falta comida em casa,e ninguém faz nada porque ele é filho do bandido.

é muito fácil jogar o lixo em baixo do tapete, portanto, criamos favelas, marginalidade, e não nos importamos se é o traficante quem manda na favela, mas ficamos indignados com o estado quendo somos molestados pelo pedinte esfamiado que estende a mão.

portanto a família do preso deve ser amparada para que não se renove o circulo vicioso da marginalidade.

Perfeitas as observações de quem corrigiu a mensagem inicial. Os dependentes não devem pagar pelos delitos do "chefe" da família. Parece paradoxal, mas existe a necessidade de gozar da qualidade de segurado como outro cidadão qualquer e se ele (preso) a tinha, este é tão contribuinte quanto qualquer outro.
Enquanto discutimos um gasto anual perto de $ 200milhões, alguém sabe o valor exato dos desvios previdenciários efetuados pelos que estão bem distantes da cadeia?
eduardocesareliasdeamorim.com.br

Tabela: http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22

Acredito que o mais justo seria o preso ter que trabalhar dentro da prisão para poder custear seus dependentes.

Tem muita estrada para construir, reformar e capinar, tem muitas obras em favor da sociedade que os presos podem executar.

Uma Lei que obrigue o Detento trabalhar não existe, mas lei para para favorecer a bandidagem sim... a sociedade ja paga demais...

Nao podemos entender que este benefício seja um favorecimento a bandidagem. É um pensamento absurdo, em minha opinião. Nunca ouvi dizer que alguém cometeu um crime visando o auxílio reclusão...rs

Conforme os colegas ja mencionaram, os familiares dos presos nao devem ser responsabilizados pelos atos de seus entes criminosos. Tanto aquela mãe idosa, esposa dona de casa, filhos menores.... vamos pensar de forma mais humana... como eles poderiam sobreviver? Poderia ser um de nós.... nossos irmãos, filhos, maridos ou esposas.... é péssimo fazer essa associação, mas é interessante nos colocarmos dessa forma.

Eu só acho que esse valor é muito alto. Deveria girar em torno de 1 salário mínimo. Acho também, conforme ja mencionado por outro colega, que o recebimento do auxílio deveria ser condicionado a matrícula dos filhos e frequencia na escola, quando for esse o caso. Mas que os familiares devem receber o auxílio, isso sim.

Dando continuidade à minha postagem anterior, deixei claro achar injusto a família pagar pelo erro do detento..
porém ainda tem outra questão a ser levantada: A má fé de supostos dependentes!

Vou sitar um caso, sem mencionar nomes, mas é do meu conhecimento aqui na minha cidade existir por exemplo uma garota que engravidou de um cara o qual atualmente está preso por algum delito do qual não vem ao caso, mas o fato aqui seria de que a beneficiada no caso se casou posteriormente com outra pessoa a qual tem condições e dá todo sustento necessário à família. E mesmo assim ainda conta com o extra no final do mês que seria o auxílio-reclusão do pai da criança, tal auxílio nesse caso é totalmente desnecessário à essa família sendo que está é mantida financeiramente pelo cônjuge atual e o destino desse extra é aplicado com futilidades como salão de beleza, festinhas com amigas, cervejinha no final de semana, etc..

Creio que ela foi até mesmo denunciada e corre o risco de perder o benefício, mas como provar que esse auxílio está sendo ou não utilizado para tais fins ?

Ou sejá, atualmente é só entrar com uma solicitação e se aprovado perante alguns critérios, começa-se então a receber tais benefícios que no final das contas são utilizados como auxílio-vagabundagem. O que vejo aqui é a necessidade de uma reformulação de tais critérios para consseção do mesmo, vejamos por exemplo o quão complicado é para um estudante obeter uma bolsa de estudos do Prouni, tendo de comprovar realmente não poder pagar as despesas com a mensalidade, fazem inclusive uma investigação minuciosa sobre a situação econômica de sua família e mesmo assim correndo risco de perde-la caso não haja um rendimento acadêmico desejável e comprovado.

Somemos então o valor empregado pelo governo com auxílio reclusão para família + mais os custos para manter o detento atrás das grades, o que eleva ainda mais o valor de R$ 210 milhões dos quais o governo federal esquece de mencionar serem arrecadados não somente do bolso do detento enquanto contribuinte mas também do contribuinte honesto... sendo assim vejo mais do que justo o preso ter que trabalhar dentro da prisão para poder custear seus dependentes, do que continuar custeando vida boa para a malandragem. Afinal de contas assim como se tem muito serviço onde podem ser aproveitados tem-se também muito detento atoa, apenas comendo e dormindo despreocupados.

Cometer um crime não, mas se antes pensava duas vezes antes de comete-lo visando a família, com tal benefício não tem mais com que se preocupar..
assim se mantem despreocupado para sua prática caso venha a ser preso, sendo o sustento da família uma preocupação a menos.

Bem... Não sou penalista, mas também não sou alienado.

TODOS sabem que o crime organizado EXIGE TAXAS MENSAIS para o sujeito poder SOBREVIVER nas penitenciárias...

Certas regalias, como dormir SEM SER COM A CARA NA PRIVADA e outras, CUSTAM MENSALIDADE E NÃO É BARATO NÃO. E mesmo SEM regalias o sujeito tem de pagar, já li inúmeras reportagens à respeito, e aguardo colegas que atuem na área para atestar ou contestar tal fato.

O post do colega me fez raciocinar e descobrir a RESPOSTA de um MISTÉRIO antigo para mim, que era DE ONDE OS PRESOS, MISERÁVEIS, TIRAM ESTE DINHEIRO? A maioria não tem suporte da família para suportar estes gastos... EIS A RESPOSTA: BOLSA-MARGINAL!!!!!

Ou seja, na prática, DINHEIRO DO GOVERNO PATROCINA AS CÚPULAS DO CRIME ORGANIZADO COMO O PCC... Pois o governo NÂO PROTEGE o preso, e ao publicamente dar um "dinheirinho" para quem está numa cela submetido a tal poder... Ocorre com este dinheiro o mesmo que com um tênis da moda nos pés de um filhinho de papai que cai na jaula.

ahahahahah que o dinheiro dos impostos cai na mão de bandidos, isso todos sabem, mas pensei que era apenas nas mãos dos engravatados, e isso agora me fez pensar.. Até os chefes políticos dos bandidos armados recebem sua fatia!!!

Salvo engano, o assunto do tópico é repetido.

A lbuquerque,

Se leres com atenção a legislação atinente como já chamou a atenção o colega Maran:

“se você perder alguns segundos para entender o que está lendo, verá que é pago ao segurado, àquele que contribui com a previdência.”

Trata-se de beneficio devido à família de “trabalhador” que por alguma razão foi preso,senão me engano tem origem na década de 60.

Lembre-se que para receber o beneficio é necessário ter contribuído previamente para previdência – logo, não é o dinheiro publico que o sustenta, mas a própria contribuição do trabalhador.

Tenho experiência suficiente de vida e na área penal pra lhe dizer que vagabundo não recolhe INSS.

Também faço minhas as palavras da Luiza Penha:

“Nunca ouvi dizer que alguém cometeu um crime visando o auxílio reclusão...rs”

Sendo familiar de policial a senhora deveria repensar sua opinião, já acompanhei vários casos de policias envolvidos em delitos, é muito freqüente pela exposição à violência e criminalidade inerentes a profissão.

Recordo-me de um caso antigo - um Policial civil acusado de homicídio. A tese de legitima defesa putativa estava bem caracterizada, infelizmente não foi esse o entendimento do júri.

Quem sustentou a família desse policial enquanto preso?

Não podemos nos esquecer da falta de defensores, dos erros judiciários e outras mazelas que entopem os presídios de pobres enquanto os criminosos cruzam os céus em seus jatinhos.


De toda sorte não se trata de dinheiro publico, decorre de contribuição - é de natureza previdenciária não assistencial - que nesse caso se destina a amparar a família de um sujeito que era provavelmente seu único arrimo e que contribuiu pra isso, lembre-se a pena não deve ultrapassar a pessoa do agente.

Eu compreendo sua indignação com as distorções em nosso país, mas acho que miraste o alvo errado.

A propósito - o que realmente me indigna é ter de sustentar políticos delinqüentes, tem muito político ai sustentado pelo seu dinheiro que se vale de suas prerrogativas para a pratica delituosa, esses sim verdadeiros criminosos profissionais que covardemente se escondem nas barras da “imunidade parlamentar” para delinqüir impunemente.