Estou muito desmotivado, o que fazer?

Discussão em 'Empreendedorismo na Advocacia' iniciado por Gabriel Altran, 06 de Agosto de 2019.

  1. Gabriel Altran

    Gabriel Altran Membro Pleno

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    Bom dia nobres colegas, vem eu mais uma vez neste fórum pedir uma força, uma luz ou uma palavra que mantenha-me motivado a continuar nesta profissão.

    Em um breve resumo, tenho 26 anos, sou solteiro, moro com os pais, me formei em 2018 e neste ano, junto de 3 colegas que já são advogados há um tempo decidi meter a cara na profissão, onde entrei em uma sala do escritório, com o combinado de dividir as despesas. Ps: o escritório já era aberto antigamente, quando entrei mudamos de local por não ter sala disponível no anterior.

    Após aberto o escritório, estava bastante inseguro se ia conseguir pagar as contas ou não, se ia ter clientes ou não, ou como seria.

    Meu início eu não posso reclamar, não ganhei dinheiro, mas pelo menos as contas do escritório consegui pagar (deixando as demais de lado).

    Porém, com o passar do tempo as coisas começaram a apertar.

    Muitos devedores que temos não nos pagam, buscamos diversas formas pra aumentar a produtividade do escritório, diversas parcerias com outros advogados, mas não estamos obtendo sucesso.

    Pra vocês terem uma noção, apesar de ser uma coisa pessoal isso, no mês de maio, junho e julho tive um faturamento de no total de R$290,00 (isso porque fiz trabalhos extracurriculares, como trabalhos de faculdade, conserto de computadores). E com isso vem o terror da profissão.

    Eu acho que não estou conseguindo digerir que estudei tanto, me dediquei 06 anos (entre faculdade e estudos para OAB) para chegar a ganhar média de R$ 300,00 em 03 meses! Muitos podem falar que fiz algo errado, que deveria ter feito diferente, mas acho que não é o objetivo do tópico e sinceramente não é algo que eu queira ler, pois isso me desmotivaria ainda.

    Para complementar, em junho deste ano meu FIES começou a ser cobrado, cerca de R$ 500,00 por mês, tenho muitas outras contas atrasadas que não consigo pagar porque o escritório não está sendo rentável. Toda a "miséria" que ganho é revertido ao administrador do escritório para pagar as contas, que, como podem ter imaginado, está bastante atrasado também.

    Neste momento me sinto muito arrasado, me sinto fracassado e desgostoso com a profissão, por ver que, por mais que eu esteja fazendo o melhor que posso, eu não evoluo. O que cansa também é ver outros profissionais que talvez não dedicam o mesmo tanto que você terem mais sucesso que você. É feio dizer isso, se comparar aos outros, mas chegar a pensar nisso, neste ponto é inevitável.

    Eu já procurei pensar em diversas saídas para sair dessa situação, mas não as vejo. O escritório que trabalho é um lugar ótimo, um clima muito bom, os colegas tentam me ajudar ao máximo que podem, mas eles também "não pode tirar da boca deles para alimentar a minha".

    Podem me ajudar a me motivar a continuar seguindo, tentando fazer acreditar que isso é uma fase apenas e que eu tenho que segurar as pontas? Estou psicologicamente e fisicamente bastante esgotado com tudo isso que acontece, estou a começar a fazer tratamento com psicólogo para me ajudar a não parar de vez.

    Tive coragem de expor essa situação pois talvez outros jovens colegas (ou até mesmo os mais antigos) já se sentiram ou se sentem da mesma forma com a profissão e compartilhar experiências é fundamental.

    Ademais, espero que comentários negativos sejam evitados, pois se não compadece do sentimento experimentado pelo outro, melhor quedar-se inerte.

    Agradeço o espaço e a atenção de cada um em despender um tempo para me responder.

    Tenha um bom dia e sucesso a todos.
  2. Milton Levy de Souza

    Milton Levy de Souza Membro Pleno

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    Dr. Gabriel Altran:

    Tenha CALMA, persistência , e FÉ.

    Sei que não é fácil.

    O fato de estar "fora" do problema é que por mais que eu diga, não estou passando por suas experiências.

    Procure na seccional, na Defensoria Pública, na Justiça Federal,etc .. como ser prestador de serviços ou o que o valha.

    NÃO DESISTA,POR FAVOR!!!

    BOA SORTE E BASTANTE PERSISTÊNCIA
    QUE G.A.D.U. (GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO)O ILUMINE !!!

    Boa Sorte (SEMPRE)..
  3. MariaLaura

    MariaLaura Membro Pleno

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    Colega,

    esta profissão não é fácil mesmo... Mas é uma construção...um dia após o outro.

    Tem meses que é minguado, tem outros que melhoram....e a gente vai se equilibrando...

    Não podemos ajudar...mas podemos dizer que esse desconforto financeiro por vezes vem na vida da maioria dos profissionais autônomos.

    Seu texto trouxe um sentimento grande ...e eu lembrei da letra de "O bêbado e a Equilibrista"...

    "Mas sei, que uma dor assim pungente
    Não há de ser inutilmente, a esperança
    Dança na corda bamba de sombrinha
    E em cada passo dessa linha pode se machucar
    Azar, a esperança equilibrista
    Sabe que o show de todo artista tem que continuar"

    Continue!

    Não desista! A vitória só alcança quem persevera.
  4. rodrigopauli

    rodrigopauli Rodrigo S. Pauli

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    O que ocorre é que temos muitos profissionais formados no mercado e estamos em um período econômico complicado, a resseção está instalada na economia, todo mundo têm reclamado de quebra no faturamento em relação a anos anteriores. Todavia, a resseção também gera muito trabalho para nós, contratos não são cumpridos e têm de ser executados em juízo, eis que o mero aponte ao protesto não é suficiente para coagir o inadimplente a quitar sua dívida. Esta reforma previdenciária também esta trazendo uma carga grande de demanda por análise de pedidos de aposentadoria e contagem de tempo. Não sei em que área o colega está atuando, no início o costume é querer fazer de tudo, e depois, ir filtrando e atuando em uma ou algumas áreas do direito. Você têm de fazer uma análise do seu mercado local, e ver quais são as demandas legais, talvez esteja focando na área errada. Eu tenho observado, particularmente que atuar na área previdenciária é muito vantajoso, pois você pega muitos clientes cíclicos, que entram em auxílio doença, posteriormente o INSS considera aptos para o trabalho, mas o cliente não se sente apto e pede revisão judicial, diria que em 80% das vezes ele volta a restabelecer o benefício judicialmente, e fica uma bolada acumulada, se o benefício é de um salário mínimo, são quase R$12.000,00 ano, se o cliente fica uns dois ou três anos sem receber, com correção e juros legais, vai para quase uns R$50.000,00. Entre honorários contratuais e sucumbenciais, você pode conseguir uma média de R$10.000,00 por processo. Mas é uma área que você vai colher os frutos a médio e longo prazo, não dá para cobrar muita coisa deste tipo de cliente adiantado, pq geralmente vivem do benefício do INSS, que já está suspenso, não têm renda muitas vezes quando você ingressa com a ação, mas todo o processo é eletrônico, você não têm muita correria, a despesa é minima. Outra questão, é a localização do escritório, não adianta você ter um local bacana, mas que vai lhe custar caro a manutenção e não vai te dar visibilidade nenhuma, se fica dentro de um prédio ou numa galeria de pouca movimentação de público e que não dá visibilidade para o seu negócio. Uns colegas meus, que focaram no previdenciários, alugaram o escritório na quadra do INSS, inicialmente era no segundo andar de um prédio, ficavam escondidos, mas eles foram marqueteiros, colocaram na calçada uma placa no modelo de cavalete, que apontava para a escada, falando que eram advogados e trabalhavam com causas previdenciárias, cíveis e consumidor. Posteriormente, surgiu a possibilidade de locar um espaço em frente ao INSS, o aluguel era caro, mas eles fizeram a conta, que pegando um cliente por mês, já se pagava. Ai os negócios decolaram, posteriormente o prédio foi vendido, eles não tinham como concorrer com a oferta do comprador, mas conseguiram outro local na mesma quadra, e já tinham milhares de clientes, o rebanho vai até eles. O que eu sugiro é você analisar a possibilidade de conseguir um local melhor localizado, próximo ao Fórum, INSS, uma delegacia, se vc gosta de causas criminais. Você consegue a curto prazo, alguma grana como correspondente, se oferecendo para tirar cópias e fazer audiências para colegas que não queiram se deslocar a sua comarca, têm vários sites online que cadastram estes serviços.
  5. rviriato

    rviriato Membro Pleno

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    Caro colega,

    Talvez eu não seja a pessoa mais indicada para ajudar, mas vou tentar. :)

    Eu advogo desde 2009, quando peguei minha OAB e entrei de cabeça na nossa profissão. Abri escritório sozinho, pois nenhum colega da faculdade topou o desafio, e deu certo. Hoje trabalho em um banco público (concursado) e, como meu cargo não impede o exercício da advocacia, continuo trabalhando, mas agora sem escritório aberto.

    Então, o que posso aconselhar é o seguinte:

    1 - Tenha fé em Deus; :)
    2 - Busque firmar algum contrato de consultoria que lhe renda algum valor mensal, ainda que pequeno - pequenas empresas podem ser um caminho;
    3 - Procure serviços como advogado dativo da Justiça Federal, pois isso pode render um dinheirinho a mais tbm;
    4 - Acho que outra possibilidade poderia ser home office. Ter um escritório aberto é muito bom, mas traz muitos gastos também. Hoje advogo assim, no meu escritório em casa... e é muito bom agendar a conversa com o cliente num café! Nesse sentido, talvez vc pode combinar com seus colegas para utilizar o espaço do escritório para atendimentos eventuais, agendados, e pagar por vez que utilizar. Aqui no Rio, existem salas na própria OAB para atendimento compartilhado.

    Bom, isso foi o que mais ou menos me passou pela cabeça. Se eu pensar em mais algo, volto a postar. E se quiser manter contato é só me chamar em mensagem privada. :)
  6. elisreginan2

    elisreginan2 Membro Pleno

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    Gabriel, não posso me colocar totalmente no seu lugar, pois, desde que me formei, há cerca de 15 anos, trabalho no serviço público. Hoje exerço Advocacia Pública, mas tenho colegas na Advocacia privada e sei o quanto é DIFÍCIL começar. Talvez por isso muitos se valham de práticas antiéticas para subir a todo custo. Pelo tom de sua escrita e do seu lamento, percebe-se que você quer galgar o seu caminho com lisura... graças a Deus!

    Os colegas acima já deram bons conselhos, então cabe a mim apenas reiterar: tenha paciência e FÉ.

    Procure se cadastrar como Advogado Dativo nas Comarcas que não possuem Defensoria Pública (não sei no seu Estado todas estão preenchidas); tente se inserir nos escritórios compartilhados (creio ser mais econômico do que dividir com colegas) ou mesmo se valer de salas disponibilizadas pela OAB; distribua cartões ao máximo de pessoas que puder.

    Tenho certeza de que vc é qualificado. O sucesso é questão de tempo, já que o "boca a boca" é o maior expandidor do bom profissional.

    Boa sorte!
  7. Aprendendo a fazer certo

    Aprendendo a fazer certo Membro Pleno

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    Dr. Gabriel, como dito alhures, falar é fácil, mas lhe digo de coração, NÃO DESISTA, LUTE, PERSEVERE que tudo datá certo. Nada como um dia após o outro. Sei que é desanimador, mas creia," não há mal que dure nem bem que perdure".

    Tenha fé em Deus e continue sua caminhada de cabeça erguida, afinal, se chegou até aqui é porque Deus irá lhe preparar um futuro muito promissor, afinal ele é PAI e não padrasto.

    Espero voltar a ver vossos comentários recheados de otimismo e com relatos de esperança e confiança renovada.

    Fica com Deus e grande abraço.
  8. GONCALO

    GONCALO Avaliador

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    Bom dia doutor Gabriel:

    Mesmo desprovido de qualificação para dar-lhe qualquer conselho, não posso quedar-me inerte ante tão pungente relato.

    Poucos teriam a sua coragem de expor-se de forma tão completa e sincera.

    Doutor, use parte dessa coragem para persistir na luta! Não desanime!

    Considere que os causídicos “das antigas”, hoje advogados de sucesso, enfrentavam todos esses problema, com a agravante de terem de dispor de livros caríssimos, que revestiam as paredes de seu escritório, para ficarem minimamente atualizados com a jurisprudência ( Os acórdão eram publicados em caríssimos livros, da editora LEX).

    Hoje, graças a internet, toda e qualquer informação jurídica, de todos os Tribunais do país estão a um simples click de distancia, vinte e quatro horas por dia, sem qualquer custo.

    Já foi muito mais difícil, acredite...

    Além das ótimas sugestões dos colaboradores do FJ que me antecederam, gostaria de sugerir-lhe cursos gratuitos on line de advocacia tributária, como,e.g.o IBIJUS, Instituto Brasileiro de Direito (www.ibijus.com/marcos relva).

    Coragem o senhor já tem.Então, força e fé!
  9. GONCALO

    GONCALO Avaliador

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    Continuação:
    E tudo isso sem contar que as antigas "maquinas de escrever Lexington" não possuíam corretor ortográfico e nem deletavam eventual erro de datilografia! rsrsrs
  10. Diego Emmanuel F. Pinheiro

    Diego Emmanuel F. Pinheiro Ex-advogado. Oficial da PMMG e investidor

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    Bom dia, prezado Doutor Gabriel.

    Há anos eu não postava nada no fórum, pois em meados de 2014 deixei a advocacia depois de pouco mais de 3 anos e meio de labuta. Em 2015, após aprovação em concurso, iniciei o Curso de Formação de Oficiais (CFO), da PMMG. Desde o final de 2016 sou Oficial da Polícia Militar do meu Estado e vim aqui hoje não para me gabar, mas para tentar contribuir um pouco para com a situação do amigo.

    Como bem disseram os outros colegas, fácil não é e nunca será, porém, toda grande vitória é recheada de percalços, dado que isso faz parte da realidade e de uma sociedade tão conturbada como a nossa. Contudo, mantenha sempre, sempre a fé em DEUS e tudo será possível.

    Comecei a advogar em 2011 (obtive a graduação em Dezembro de 2010) e meu início foi bastante parecido com o seu. Comecei sozinho, realizando bastantes diligências, depois me juntei a dois amigos egressos da Universidade e abrimos um escritório. Não deu certo depois de um tempo e optamos por retornar ao "status" anterior (sozinhos e cada um por si, digamos assim).

    No início foquei minha atuação em pessoas conhecidas, causas como dativo, muitas diligências e parcerias com escritórios de fora (usando, dentre outros, o site Migalhas) e tentando ampliar a minha carteira de clientes.

    Sempre busquei a aprovação em algum concurso público e minha saída da advocacia foi meio que acidental, depois de um período bastante difícil na minha vida pessoal, com uma complexa cirurgia da minha mãe (havia dias em que eu ficava com ela no hospital em Belo Horizonte - sou filho único, então já viu, né - e viajava mais de 400 Km num único dia para ir a audiências e retornar ao hospital pela noite, a fim de permanecer lá com ela).

    Num dado momento um amigo meu que já havia sido aprovado no CFO me convenceu a fazer a prova (em 2014) e, com a graça de DEUS, consegui a aprovação depois de um processo seletivo árduo.

    O amigo pode estar se perguntando porque estou escrevendo isso. Bem, às vezes a solução não virá forçosamente e muito menos de onde o colega espera. Continue buscando as parcerias e fontes de renda citadas pelos colegas aqui do fórum, mas não se feche a outras possíveis soluções. Um concurso público é uma ótima alternativa, sem querer desmerecer a advocacia obviamente, pois foi dela que tirei meu sustento durante o tempo em que militei na área.

    Minha intenção é a aprovação no MP ou Magistratura Estaduais, então estou regressando aos estudos. Minha vida é a área jurídica e não sairei dela. Então, só vejo uma opção: continuar estudando e batalhando para alcançar meu sonho.

    Acredito que o amigo está no caminho certo. Persista! Por mais difícil que esteja, não deixe de correr atrás.

    Hoje está muito difícil conseguir diligências, pois o PJE inovou neste sentido. Facilitou para muitos, mas dificultou para quem tinha uma fonte de renda nesse nicho. Quer ver uma coisa que dava muito certo para mim: eu entrava em contato diretamente com os escritórios de cidades grandes, por meio de e-mail, e me oferecia como advogado associado. Deu tão certo que eu tinha parceria (contrato) fechada com muitos escritórios de outras partes do país que realizavam contencioso de massa e me pagavam um bom valor no somatório do final do mês. Eu tinha gastos elevados com combustível, mas tinha um scanner portátil de alta resolução (para cópias de páginas processuais) e realizava muitas audiências cobrando um valor razoável. "De grão em grão" dava para pagar as contas, paguei uma pós na PUC/MG entre 2012 e 2013 e sobrava um pouco para o dia a dia.

    Isso é interessante principalmente se o amigo morar numa cidade grande. Eu também realizava diligências em diversas outras cidades e Comarcas. Foi um tempo difícil, mas que me engrandeceu muito como profissional. Conheci muitas pessoas e ampliei bastante meu conhecimento jurídico. Cadastre-se em sites de correspondentes jurídicos, há muitos deles. Tenha atenção, pois infelizmente há muitos advogados larápios por aí que não vão pagar pelas diligências que o colega realizar (é uma triste realidade que eu enfrentava), mas no geral valia a pena.

    Também conheci um Coronel reformado da PMMG, na minha cidade de origem, que passou a advogar em seu "home office". Assim como disse um colega, essa é uma solução muitíssimo interessante.

    Bem, era só isso (risos) que eu gostaria de lhe dizer nesse momento.

    Forte abraço e sucesso para nós todos!
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